Diversos fatores de risco podem elevar as chances de uma pessoa vir a desenvolver neuroma de Morton. Salto alto, alguns esportes de alto impacto como a corrida, e esportes que exijam o uso de sapatos mais apertados, deformidades nos pés como: joanetes, pé chato, arcos altos do pé e outras deformidades estão em maior risco de desenvolver neuroma de Morton também.
A principal queixa é a dor intensa e intermitente no metatarso, ao andar ou ficar de pé com o peso do corpo no antepé, após um período curto de tempo. Essa dor se origina no metatarso e pode se irradiar para os dedos ou para a parte posterior do pé.
O tratamento conservador (não cirúrgico) é o mais indicado a princípio, sendo a cirurgia para retirada do neuroma realizada apenas se o tratamento conservador não apresentar sucesso.
O primeiro passo no tratamento do neuroma de Morton está nas mudanças de hábito. Isto inclui trocas de calçados que devem ter solado macio e espaço suficiente para alojar todo o pé com conforto.
Na fisioterapia, como recurso antiinflamatório pode ser realizada a sonoforese. O uso de correntes elétricas analgésicas como o TENS, por exemplo, também auxiliam no tratamento da dor. Também podem ser utilizados: técnicas de terapia manual com mobilização dos metatarsos, exercícios de equilíbrio e propriocepção, correção da biomecânica alterada do pé, exercícios que incluem alongamento, fortalecimento e trabalho de conscientização corporal.
Uso de palmilhas em alguns casos também é recomendado.
O tratamento conservador reverte os sintomas em 70% dos casos e é importante salientar que um neuroma de Morton não regride espontaneamente, portanto o tratamento é necessário.
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